História

Por volta de 1916, quando os primeiros colonos chegaram ao local denominado “Fazenda Santo Antônio”, buscavam terra de mato, sinônimo de fertilidade. O proprietário, Firmino Rolim de Moura havia comercializado a imensa área com os colonizadores Alcides Albuquerque e Fábio Albuquerque que vendiam lotes para recém chegados. A “Fazenda Santo Antônio” que assim havia sido denominada por motivos religiosos recebia, a partir de então, a força, o trabalho e a mentalidade produtiva de descendentes de imigrantes alemães e italianos. Chegaram os Arend, os Altmann, os Lermenn, os Deuner, os Lamm, os Kempf, os Erich, os Straus, os Müller, os Weber, os Roese, mais tarde os Allebrandt, os Sprandel e, tantos outros que, na grande maioria, professavam a religião evangélica. Os italianos, católicos, genuinamente representados pela família Secchi, estabeleceram-se no povoado em Rincão Doce, já em 1922. A partir daí, vieram os Girardello, os Danielli, os Paludo, os Sella, os Bettio, os Pozza e tantos outros. A busca de terras novas e mais produtivas foi o fator determinante da vinda dessas famílias originárias do Vale do Taquari, do Alto Jacuí e de outras regiões. Naturalmente, a preferência recaiu sobre as terras de mato que predominavam ao longo de uma das margens do Rio Glória enquanto que, no prolongamento da outra margem, predominavam as terras de campo, ocupadas pelos Montana que eram criadores de gado e os Freitas, tropeiros tradicionais vindos da fronteira.

A colonização, fruto da cultura e tradição européias, na primeira fase, deu preferência à produção diversificada. A etapa inicial foi marcada pelo desmatamento o que trouxe a época áurea da madeira. Sucumbiu a floresta dando lugar à exploração da terra que passou a produzir milho, feijão, mandioca, arroz e trigo além da pecuária de subsistência. A produção de mandioca teve destaque desenvolvendo-se, na região, um grande número de atafonas. A economia contemporânea está embasada na produção de soja, milho, feijão preto, trigo e outros, bem como na criação de bovinos, suínos, aves e peixes. O alicerce é agricultura com a produção estimada em 950.000 sacas, sendo seguida pela pecuária, indústria e comércio. Dentre as quatro existentes, a Indústria de Papelão Zebú é a mais importante proporcionando 84 empregos diretos. O novo município já conta com, aproximadamente, 40 estabelecimentos comerciais.

Jorge Müller pode ser considerado o fundador do Município. Doou a área de terras para a construção da igreja, escola e cemitério, fundamentos para qualquer povoado e prova concreta de seu espírito comunitário. Mercê do trabalho e do valor dos pioneiros, o povoado cresceu a ponto de, através de suas lideranças, sensibilizar as autoridades do Município de Carazinho, ao qual pertencia, para criação do 6° Distrito cuja denominação de Santo Antônio ficou oficializada através da Lei Municipal n° 4 promulgada pelo Poder Legislativo e assinada pelo seu Presidente, Dr. Ernani Graeff em 8 de setembro de 1956. Há quase quatro décadas da criação do Distrito a população resolveu tomar as rédeas do próprio destino. No dia 5 de julho de 1990 constituiu a Comissão de Emancipação cujo exemplar trabalho culminou na autonomia política através da Lei Estadual n° 9.550 de 20 de março de 1992 que criou, oficialmente, o município de Santo Antônio do Planalto. Autorizado pela Lei Estadual n° 9.371, o plebiscito foi realizado a 10 de novembro de 1991. Com cerca de 4.100 habitantes, a população do novo Município é de origem, predominantemente, alemã (60%) seguida de italiano (30%) e de lusa (10%). A emancipação política proporcionou a primeira eleição para a escolha do Poder Executivo e Legislativo. O primeiro prefeito é o Senhor Ivo Girardello que, juntamente com o seu Vice-Prefeito, Décio D. Allebrandt tomou posse no dia 1° de janeiro de 1993. Os vereadores eleitos para a primeira legislatura (93/96), Ademar Karling, Anselmo Danieli, José Alberi dos Santos, Danilo Vergutz, Elio Gilberto de Freitas, Vilson Altmann, Gilberto Luís Paludo, Tadeu Altair Hartmann, Rosmeri Salete Rotta Adler e Juarez de Abreu Costa, cumprem a honrosa missão de promulgar a primeira Lei Orgânica do novo município.

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